Tenho lido muitas resenhas sobre o que se passa nos gramados do estado que me acolheu com tanto carinho (engraçado falar isso... penso num estado abraçando... rs). Mas de fato, só estive no Nilton Santos na primeira rodada porque nas outras tive que cumprir outros compromissos, uma vez que nem só de futebol vive um jornalista esportivo.
Já devia ter postado mais sobre o tocantinense, mas tempo é uma coisa que nunca tive de sobra mesmo então vamos lá... depois da terceira rodada. Afinal de contas se todo mundo já falou.... por que não eu ?
A situação do futebol no TO é daquele jeito. Quem lê meu blog,
o site do jornal e viu a matéria do impresso acompanhou o rolo que deu no começo com times entrando e saindo do campeonato. Dinheiro é uma coisa que ninguém tem e tudo o mais. Mas as coisas ficam mais
pitorescas a cada rodada.
Na primeira, além do jogo duro, duro de assistir, entre SEAIII e São José (que terminou empatado em 1 a 1), destaque para o uniforme do Aureny III. Quem disse que amarelo, azul, vermelho e número preto pode dar certo? (Assistam ao Esquadrão da Moda)
Momento menina à parte (mas esse uniforme é horroroso gente), vamos ao futebol. Ah, vale mencionar também o intervalo de 45 minutos por causa da ambulância. Queria ter fotografado à noite, pra que vocês pudessem ver como ficava bom pra identificar os jogadores, mas infelizmente não tive esse lampejo naquele momento. Estava muito ocupada dando risada.
De todos os 10 times do campeonato, no máximo quatro (porque eu estou sendo legal), estão realmente disputando a vaga na Série A do Tocantinense (nossa, ainda nao me acostumei a esse negócio de segunda e primeira do estadual). Dentre eles o São José. Aí começa a graça. (Na verdade começou há muito tempo). O São José, presidido por Dejacy de Almeida, foi concebido como uma das potências do estadual. E logo no primeiro jogo, mal consegue empatar com uma equipe que acaba de se profissionalizar e que de longe, é uma das piores do campeonato (sem querer criticar, mas é a realidade).
Mesmo depois da vitória sobre o Juventude neste final de semana, o São José tem que por o pé no acelerador e engatar, senão corre o risco de ser surpreendido e não conquistar uma das vagas na primeirona. Precisa ter cuidado com a sede em excesso porque pode ficar desidratado.
No mesmo grupo, Interporto veio pra atropelar. É a equipe que tem a melhor estrutura mesmo depois de algumas promessas não cumpridas. Ontem passou fácil pelo Inove. O Inove que ainda não venceu, mas é uma equipe que tem a minha simpatia, pelo presidente ser educado e prestativo e por ter o Esquerdinha como meia, que pra mim é uma das figuras mais engraçadas e interessantes do futebol tocantinense. (Família linda ele tem também - a filhinha é corinthiana :]).
Por falar em Inove, acredito que vai ficar pelo caminho. Talvez não na primeira fase, mas na próxima. Claro, mudanças são necessárias, mas milagre também é difícil de fazer.
Ainda no grupo A, o Juventude. Pobre Juventude. Caiu este ano, problemas de dinheiro, não ia participar, acabou entrando e não tem bom desempenho até agora. Mas um salve, pra sempre linda, Fúria Vermelha que muito deve ter o nosso respeito. Torcida é torcida na alegria ou tristeza né?
No grupo B, União Araguainense veio como promessa e como potencial filial do atual campeão Tocantinense. Rumores à parte, é a equipe, em tese, mais bem preparada do grupo que também tem Rio Sono, Guaraí, Colinas e Cerrado.
Muita água vai rolar (literalmente, porque tem chovido por aqui) até que se definam os classificados. Mas de fato, o campeonato é muito longo pra tão pouco dinheiro. Geograficamente, o campeonato foi bem distribuído, mas ainda vale mencionar a extensão territorial do Tocantins.
Aguardem mais notícias, mais fotos e bizarrices, porque tenho certeza que a falta de bom gosto e bom senso vai além do uniforme supracitado. Ela aflige dirigentes, políticos, treinadores, torcedores, árbitros, auxiliares, gandulas e alguns jornalistas. E isso sempre dá pauta!
