quinta-feira, 30 de julho de 2009

And the oscar goes to...

A frase acima é uma alusão à minha incompetência lingüística em relação ao espanhol.
Ontem, quando fui entrevistar o presidente da Fundação Marcet, o próprio José Ignácio Marcet, tive que mandar um "May I ask in English", pra evitar a mímica!





Enfim, problemascomigomesmaaparte (#procuraseumprofessordeespanhol), foram divulgados os nomes dos garotos que vão à Europa, ao que tudo indica, ainda no fim deste ano. Antes da ida dos dois, depois de um jogo em uma aldeia em Tocantínia, foram selecionados dois indígenas para viajar à Espanha, ainda antes dos outros garotos.

Com informações da Assessoria da Fundação Marcet no Tocantins, vai aí o perfil dos atletas e logo abaixo os comentários da pessoa que vos fala:

LUCAS EDUARDO FREITAS SOUSA

Apelido: “Paraíso”

Natural de Paraíso do Tocantins – TO

07.03.1993 – 16 anos

Cursa o último ano no nível médio

Meio esquerda, começou a jogar futebol de campo em janeiro de 2007 na escolinha do Fluminense em Palmas. No ano seguinte participou da escolinha do 1.º Batalhão, também da capital.

Esteve presente em vários campeonatos municipais e estaduais. Além de uma competição com times da região sul do país, pela camisa do São José de Palmas, no início do ano passado.

Lucas Eduardo foi um dos destaques da partida entre o 1.º BPM x Fundação Marcet, no último dia 14 de julho.

“Eu estou realizando um sonho que Deus proporcionou pra mim. Estou com frio na barriga, mas não vou perder essa chance”, disse empolgado o jovem tocantinense, selecionado para passar um ano na Europa.

NÍKOLAS MATHEUS NETO GUERRA

Apelido: “Fio desencapado”

Natural de Palmas – TO

10.01.1995 – 14 anos

Cursa o nono ano do ensino fundamental

Fio desencapado ganhou esse nome porque durante um campeonato, um técnico chegou a dizer que ele jogava como se estivesse “eletrizado”. Centro-avante, o primeiro contato com a bola foi aos sete anos de idade, na escolinha Nilton Santos. O primeiro passo para uma trajetória corrida do jovem jogador.

“Fio desencapado” já participou de centros de treinamentos conhecidos como o CTAC – Assis Chateaubriand, do Paraná, Escolinha do Flamengo, no Rio de Janeiro e ainda em Goiânia, no time mirin do Vila Nova. Em São Paulo também chegou a fazer testes para o ingressar no time que leva o nome do Estado.

Recentemente passou na peneirada do Fluminense, mas retornou ao Tocantins depois de contundir o tornozelo. Um problema já resolvido na vida do pequeno atleta.

Níkolas Matheus se destacou na partida entre o Miracema x Fundação Marcet, no último fim de semana. Pelo bom desempenho foi convidado a jogar, já com a camisa espanhola, em Tocantínia, contra o time dos indígenas.

“Eu já estive quase no Brasil todo e acredito que essa seja minha grande chance. Vai ser a realização de um sonho meu e espero que da minha família também, me vendo jogar profissionalmente”.

TIAGO SREZÊ XERENTE

Natural da Aldeia Cercadinho, município de Tocantínia – TO

11.06.1992 – 17 anos

Cursa o primeiro ano do ensino médio

JOÃO CARLOS SUMEKWA XERENTE

Natural da Aldeia Porteira, município de Tocantínia – TO

04.11.1990 – 18 anos

Faz o último ano do ensino médio

Eles vivem na aldeia “Salto Kripré” e começaram a jogar bola ainda pequenos. Já participaram de competições indígenas e disputas também com times de clubes municipais. Para os dois essa é a oportunidade de conhecer de verdade o mundo do futebol.

“Treinar, e ser também um profissional. Isso é o que eu quero”, disse Tiago Srezê Xerente.

“Representar meu povo, e mostrar que também somos bom de bola”, declarou João Carlos Xerente.

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Esses foram os pré-selecionados para ir à Espanha. Não preciso reforçar que acho muito belo e útil o trabalho da fundação e que mesmo enquanto 'jornalista' pude aprender muito nessa temporada. Aguardo os próximos resultados e você confere aqui, se tudo der certo no meu ânimo pra atualizar.


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